Com profundo pesar, a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco informa à comunidade acadêmica o falecimento da professora Otidene Rossiter Sá da Rocha, do Departamento de Engenharia Química (CTG/UFPE). Aos 46 anos, a educadora nos deixou nesta quinta-feira, 19 de dezembro. O sepultamento será nesta tarde, às 16h30, no Memorial Guararapes, em Jaboatão dos Guararapes.
Engenheira química formada pela Universidade Federal de Pernambuco, fez mestrado e doutorado na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, mas retornou ao estado para trilhar sua carreira docente. Na UFPE, fez o pós-doutorado e, atualmente, era professora adjunta do Centro de Tecnologia e Geociências (CTG). Filiada ao sindicato, trabalhava com ênfase nas questões ambientais, principalmente no tocante aos temas: foto fenton, processos oxidativos avançados, hpa, fotocatálise heterogênea e borra de petróleo.
Libriana bem quista dentro e fora do campus, a professora reunia mais de 30 mil seguidores no Instagram e era conhecida pelo sorriso largo e pelo estilo de vida fitness. Apreciadora de práticas esportivas, nas horas livres dedicava seu tempo à musculação, à dança e à paixão por praia. Há uma semana, participou da confraternização de fim de ano da Adufepe e reencontrou amigos de ofício.
“Hoje (quinta), fomos surpreendidos com essa notícia. Eu a conheço há muitos anos, é uma amiga pessoal. Temos trabalhos acadêmicos juntos e nos encontramos na festa. Ela estava feliz. É uma perda que vai ser muito sentida por todos nós”, lamentou o diretor da Adufepe, Ricardo Oliveira.
O legado da professora seguirá vivo na lembrança e nos aprendizados de quem teve a oportunidade de compartilhar a sala de aula com ela. “Quando comecei a fazer Engenharia Química, ela era da minha turma. Éramos alunas, estudávamos juntas, mas saí do curso e prestei vestibular novamente para Química Industrial, que era no turno da noite. Quando eu chego para a aula, Otidene, que era minha colega de sala, se tornou minha professora. Ela era incrível, conectada com os estudantes, uma excelente profissional, me ajudou muito. É inacreditável o que aconteceu”, declarou a química Bruna Louane.
Filha de Otidene, Camille Rossiter publicou uma homenagem para a mãe nas redes sociais. “Minha mãe era uma mulher louca, cheia de uma energia super ultra mega contagiante. Uma mulher de personalidade forte, carinhosa, companheira, vaidosa, inteligente, educada… Sempre cuidou e deu tudo de si por nós (suas filhas). Levarei seu sorriso, sua alegria, seu tudo comigo até eu morrer. Te amo, meu amor”, desabafou.
Neste difícil momento de dor e saudade, a Adufepe expressa suas mais sinceras condolências. Otidene Rocha tinha três filhas e, aos familiares, amigos, alunos e ex-alunos, prestamos nossa solidariedade. “Esperamos que a família possa enfrentar esse momento com serenidade. Fica aqui o meu registro de lamento e meus sentimentos pelo acontecido”, concluiu Ricardo Oliveira.
Mulher esforçada, guerreira e vencedora,sofremos uma enorme perda,apesar de só saber agora. Deus te guarde em um bom lugar, nós reencontraremos novamente um dia, até a morte deve ter chorado de ter que fazer isso de vc,te amo e sinto muito por só saber disso 3 meses depois,seu tio me escondeu isso. Lembro de vc todos os dias desde agora,que suas filhas e irmãs recebam o bálsamo de Cristo em seus corações. Te amo . Ass. Suzane Sá.
Não a conheço. Faço uma reflexão. Viajo pra voltar! Talvez, morra pra voltar! Não sei!