Associação dos Docentes da UFPE

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Docentes da UFPE aprovam Indicativo de Greve em Assembleia Geral

Assembleia também decidiu criar Comando de Mobilização Docente e a realização de uma nova AGE no dia 17 de abril com pauta de deflagração da greve.

Contando com a participação de 45 professores e professoras presencialmente (no auditório da Adufepe) e 98 online, na manhã desta quarta-feira, 27 de março, após avaliação e análise de conjuntura, a Assembleia Geral Extraordinária dos docentes da UFPE aprovou Indicativo de Greve.

Com a aprovação do indicativo, a Assembleia decidiu ainda: Criar um Comando de Mobilização Docente local; convidar entidades representativas dos técnicos administrativos e estudantes para o Comando Unificado da Mobilização; enviar representantes (titular e suplente) para reunião do Setor das IFES e realizar assembleia no dia 17 de abril com pauta específica de deflagração da greve.

A mesa foi composta pela presidenta do sindicato, Teresa Lopes; o diretor Ricardo Oliveira; a representante escolhida pela assembleia, Soraia de Carvalho e o coordenador do Conselho de Representantes, Marcos Pereira.

Ao discutir a conjuntura atual e a pauta de reivindicações da categoria, os professores da UFPE se dividiram entre os que defendem a paralisação como instrumento necessário neste momento e os que acreditam na utilização de outras formas de mobilização como suficientes.

A professora Claudete Fernandes Pereira não vê no movimento grevista a melhor alternativa na atual conjuntura. “Tivemos um governo inteiro de Bolsonaro e não vi posicionamento nenhum do Andes (Sindicato Nacional) em relação à greve. Acho importante a questão salarial, nós temos esse direito, mas não entendo que uma greve, prejudicando funcionários e estudantes possa surtir efeito no governo, mesmo sendo ele de esquerda. Acho mais saudável colocar gente na rua para ter apoio da população na pauta da Educação. Movimento de greve não vai adiantar”, pontuou a professora.

Já o professor Marcelo Barreto defendeu a paralisação e o fortalecimento da luta articulada com outras categorias e segmentos da universidade. “Reajuste zero é uma afronta aos professores e estudantes e não podemos sair isoladamente. Não existe negociação com esse governo sem mobilização. É necessária uma greve? Essa pergunta mobiliza muitas respostas. Servidores tiveram muitas perdas nos últimos anos”, afirmou. Muitas falas os sucederam, ora defendendo e reafirmando a necessidade da construção grevista, ora discordando de priorizar tal ferramenta neste momento.

Conjuntura
De acordo com os defensores da greve, ela é passível em razão da falta de progresso nas negociações com o governo sobre as principais demandas da categoria.

Entre as reivindicações estão: a recomposição salarial, a reestruturação da carreira e a revogação de medidas prejudiciais aos docentes e à educação pública. Com base no resultado de assembleias realizadas nas bases, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), aprovou greve nacional nas universidades federais, institutos e centros federais (Cefets) a partir do dia 15 de abril.

No dia 21 de março, o Proifes-Federação participou da reunião do Conselho Pleno da Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior) e apresentou a proposta de reestruturação de carreira do Proifes-Federação, bem como a contraproposta a ser apresentada ao Governo Federal na próxima reunião da Mesa de Negociação Específica.

Indicativo de greve
O Indicativo prevê o avanço das ações para dar início à paralisação. A aprovação atual dos docentes da UFPE não aponta uma data mínima e não é uma definitiva que a greve começará. No entanto, acende o alerta para a categoria e pra a sociedade, sinalizando que há chances de ela acontecer ou de não ser deflagrada caso haja acordo ou o atendimento das demandas reivindicadas.

3 comentários em “Docentes da UFPE aprovam Indicativo de Greve em Assembleia Geral”

  1. Andes aprovou greve para dia 15/04 e a ADUFEPE ainda vai fazer assembleia dia 17/04 para decidir a deflagração de greve. Brincadeira isso.

  2. Edmundo José Leal de Andrade

    O governo está de brincadeira com as propostas que faz em relação ao reajuste dos servidores das universidades federais. Temos de radicalizar e caminhar para uma greve. Não tem outra solução.

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