Associação dos Docentes da UFPE

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Carta aberta da Chapa 1

Colega Professor e Professora,

Esse texto é fruto de um recurso da chapa 1 e aceito pela Comissão Eleitoral. Em sua resposta firmou: “a CE entende que é legítima a comunicação, natural e equilibrada, da Adufepe-ssind com os seus associados sobre temas relacionados com a sua agenda de gestão.”

Na tarde do dia 25 foi enviada mensagem pelo email da ADUFEPE no dia imediatamente seguinte ao debate em que a chapa adversária não conseguiu responder às perguntas sobre a proposta do seguro-saúde. Em função disso, foi entendido que a CHAPA 1 poderia manifestar-se acerca do assunto:

As referidas empresas, como dito pela própria diretoria atual na nota, trabalha na perspectiva de implantação de seguros de saúde, logo, há um viés ideológico e metodológico no que estão chamando de material do processo pronto. A produção teórica de pesquisadores renomados e respeitados do campo da saúde coletiva, inclusive a Fiocruz, como Sestelo, Salles, Mendes, Andreazzi e Bahia, apresentam material com robustez metodológica e crítica que situam os seguros de saúde e planos, como espaços do mercado com avidez extrema pelo lucro e uma prestação de serviço das mais criticadas e judicializadas. Mesmo na perspectiva da autogestão, a questão da sinistralidade se impõe como obstáculo e impedimento à sustentabilidade. No mínimo, um estudo de viabilidade econômica, por grupo não associado aos interesses privados de implantação, precisa ser realizado e amplamente discutido.” A implantação de um modelo de autogestão de seguro saúde impõe a existência de capital inicial, contratação direta com hospitais, consultórios médicos, procedimentos caros de alta complexidade, estimativas de sustentabilidade e custos do seguro, dentre outros. Número reduzido de segurados e sinistralidade levam os custos às alturas, comprometendo a sustentabilidade econômico financeira. Tais estudos, embora alegadamente realizados, não foram apresentados à categoria por e-mail ou na página da ADUFEPE.

A Chapa 1 prima pelo debate democrático, pelo respeito ao Regimento Interno, por saídas coletivas com muita responsabilidade evitando que temas tão complexos, como o seguro saúde, possam ser utilizados sem maiores aprofundamentos em vésperas de eleições de forma unilateral. Este é mais um motivo para a manutenção no sindicato nacional ANDES. A mesma diretoria que afirmou a tentativa de autogestão, afirmou que as operadoras nacionais não permitiram a negociação direta. Resta evidente que a solução passa pela união da categoria nacional a fim de termos poder de negociação.

O sindicato tem que se colocar para representar TODOS os professores. Para tanto, precisa construir a unidade entre aqueles que estão aposentados que possuem a integralidade e isonomia com os da ativa mas que estão sendo atacados pelos cortes nas aposentadorias, com aqueles que tem previdência pública mas não tem integralidade, com aquela entraram após 2012, que contribuem com a previdência pública apenas referente ao teto da previdência e estão na previdência privada (FUNPRESP), os quais estão submetidos às incertezas do mercado financeiro, seja no mercado de ações ou nos títulos da divida pública. Todavia, essa diferenciação pode ainda ficar maior a depender da proposta de reforma administrativa que acabaria com o concurso público, e por sua vez, com o Plano de Carreira que garante os reajustes e aumentos salariais.

Chapa1: Em nome da luta: fortalecer o ANDES, mudar a ADUFEPE.

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